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Mostrando postagens de dezembro, 2011

Homilia da sagrada Família

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Sagrada Família, Jesus Maria e José A Sagrada Família de Nazaré é um ícone de beleza. Leva-nos rapidamente aos sentimentos de pureza, obediência e silêncio. Contudo, a celebração deste dia, no tempo do Natal, não nos deve levar a uma busca moralista de um modelo de família. Uma contemplação idealista, aquela que procura se nortear por um ideal supremo, pode conduzir ao erro de desconsiderar os limites humanos próprios de qualquer história familiar. Pois, onde há ser humano, há conflitos; existem problemas para se resolver ou para se considerar. Primeiramente os textos nos apontam para as virtudes da vida em família. O primeiro eles é o respeito aos pais, nas palavras do Eclesiástico: “Quem honra o seu pai, alcança o perdão dos pecados; evita cometê-los e será ouvido na oração quotidiana. Quem respeita a sua mãe é como alguém que ajunta tesouros. Meu filho, ampara o teu pai na velhice e não lhe causes desgosto enquanto ele vive. Mesmo que ele esteja perdendo a lucidez, procura ser comp

HOMILIA DO DOMINGO

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4º. Domingo do Advento - B “Por que acreditar no poder da graça de Deus, quando me percebo tão dono de mim, tão capaz de realizar tantas coisas?” Esta foi, logo no início do Gênesis, a presunção de Adão no seu desejo de ser como Deus, de se colocar no lugar do próprio Criador. O pecado de Adão é repetido pela sua descendência ao longo dos séculos. Percebe-se hoje que Deus é uma lacuna, mesmo quando o Natal se aproxima. Os jornais ainda falam de Jesus, mas como um adendo, um acessório. O que importa para a mídia nestes tempos são as luzes, as cores, os presentes... Então o drama do pecado original se perpetua: Adão ainda se acha presunçoso, auto-suficiente. Deus é eclipsado, sem escrúpulos. Mesmo um homem religioso como Davi, quis construir uma casa para o Senhor, achando-se o principal ator da obra. Paradoxalmente, para agradar a Deus, esqueceu-se do próprio Deus. O Senhor, que dobra os poderosos, mostrou por intermédio do profeta Natã que Ele mesmo construiria uma casa para o s

Uma palavra sobre...

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COMPREENSÃO Que a compreensão esteja alinhada a nossa capacidade de amar. Pois só amamos verdadeiramente  o que buscamos conhecer e consequentemente, compreender... E compreender algo que nos é incompreendido seja, portanto, nosso desafio diário. Pois compreender o outro é nos despojarmos de nós mesmos, de nossos princípios , sair de nossa casa, de nosso lugar comum e irmos ao encontro do outro..de suas verdades e crenças. E que esse movimento nos revele o quanto é  extraordinário vermos o outro como ele realmente é e não como gostaríamos que ele fosse... Rose Kriger

Uma árvore de Natal...

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Minha árvore Eu quero Senhor, neste Natal, armar uma árvore dentro do meu coração... E nela, pendurar em vez de presentes, os nomes dos meus amigos. Os amigos de longe... Os amigos que estão perto... Os antigos e os recentes... Os que vejo a cada dia E os que ficam esquecidos... Os das horas difíceis E os das horas alegres... Os que sem querer eu magoei Ou sem querer me magoaram... Aqueles a quem me são conhecidos apenas as aparências... Os que pouco me devem e aqueles a quem devo muito... Meus amigos humildes e os amigos importantes... Os nomes de todos que já passaram pela minha vida Os que me admiram e me estimam sem eu saber... E os que amo e estimo sem lhes dar a entender... Eu quero Senhor, neste Natal, Armar uma árvore de raízes muito profundas Para que seus nomes nunca mais sejam arrancados da minha vida. Uma árvore de ramos muito extensos Para que novos nomes vindos de todas as partes, Venham juntar-se aos já existentes. E o mais importante Senhor, Uma árvore de sombra mu

Desapego...

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Chega um momento em que precisamos nos desapegar. E esta ação descrita no dicionário como “falta de afeição” é antônimo, é claro, de “sentimento de afeição, de simpatia por alguém ou alguma coisa”. E o apego faz parte da vida do ser humano. Impossível viver e amar sem apegar-se! Mas praticar o desapego nem sempre é fácil. Leva a gente a um grande exercício de deixar o "confortável", sair de si mesmo e imaginar o que pode vir depois. O apego normalmente está ligado aos vínculos afetivos que construímos ao longo de nossa vida. É assim com um par de tênis velho, uma jaqueta, um casaco puído... Pode olhar em seu guarda-roupa e em seus armários. Vai ver que muita coisa que tem lá você nem usa mais. Mas existe uma ligação afetiva, uma lembrança, um conforto de saber que aquilo "lhe pertence". Que aquelas coisas te fizeram um bem danado em alguma época de sua vida. Psicólogos nos aconselham a fazer uma “limpeza” em nossos armários de vez em quando, para praticar o d

Novos rumos...

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Devido a decisões de ordem administrativa, tomadas pela nova Comissão Bíblico Catequética da CNBB, estou deixando hoje a administração do BLOG CATEQUESE E BIBLIA, da qual fiz parte nos últimos quinze meses.  Felicidades a nova equipe! Mas não deixem de visitá-lo: CATEQUESE E BÍBLIA http://www.catequeseebiblia.blogspot.com/  

Planejamento 2012

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Para quem já está pensando no Planejamento 2012, não esqueçam que temos Subsídios publicados para os Encontros catequéticos da CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2012 : São no total, cinco temas para encontros, todos com sugestão de leitura para o catequista, sugestão de dinâmicas e compromissos sócio-transformadores. Um dos encontros é uma clebração Catequética nos moldes da Leitura Orante da Bíblia. O livrinho encontra-se em todas as livrarias católicas e custa R$ 1,30. Caso você não encontre mais, avise-me que posso disponibilizar os roteiros.

123 Panetones depois...

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  E então... resolvi presentear todos os nossos amigos com um panetone. Pequeno claro! De 100 gr apenas. E estou aqui a fazer panetone há duas semanas já... E ainda tenho pela frente toda a  família e os amigos do trabalho do Paulo. Mas vamos lá! Os saquinhos fiz de TNT e colei um tecido de pradonagem natalina, uma lacinho colorido e pronto! Com frutas, com chocolate... Inventei até uma receita salgada! Linguiça, azeitona preta, tomate seco, alcaparra... são só alguns dos ingredientes... Uma pena que não dá pra enviar pelo correio... rsrsrrs...

Sobre nós, as mulheres...

Um vídeo que fiz com um texto meu  e a música "Nosso Deus", com a Celina Borges. Na época uma querida amiga estava com um medo danado de estar com câncer no seio... Que bom que foi só uma suspeita... Mas este texto nasceu da preocupação que tive com ela.

Sob o vento...

O francês, com certeza, é a língua do amor... E se você crê que estou com medo... É falso. Eu dei férias a meu coração, um pouco de descanso E se você crê que eu estava errado... Espere. Respire um pouco do sopro de outro, que me impulsiona adiante E... Faça como se eu fosse pelo mar, eu armei a grande vela E deslizei sob o vento Faça como se eu deixasse a terra, eu encontrei minha estrela E a segui por um instante... Sob o vento... E se você acha que já acabou... Jamais. É apenas uma pausa, uma trégua depois dos perigos. E se você acha que te esqueci... Escute. Abra seu corpo para os ventos da noite e feche seu olhos. E... Faça como se eu fosse pelo mar, eu armei a grande vela. E deslizei sob o vento. Faça como se eu deixasse a terra, eu encontrei minha estrela. E a segui por um instante... Sob o vento... Sob o vento... Sob o vento...

Reminiscências...

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  Lembro-me de um natal quando tinha cinco ou sei anos. Morávamos no interior, na sede de um distrito, não me lembro exatamente o que meu pai fazia nessa época, só sei que morávamos numa casa nos fundos da casa de uma outra família. Para variar, nossa situação financeira não era lá muito boa. Meu irmão mais novo nasceu nessa casa. Lembro-me daquela noite, do corre-corre, da parteira chegando, minha irmã mais velha mandando a gente voltar pra cama, do choro do bebê. Meu irmão nasceu em junho. As lembranças de criança são um tanto esparsas e depois do nascimento do dele, me lembro do natal. Meu Pai chegou bem tarde naquela véspera. Trazia ás costas, um saco cheio de coisas para nós. Éramos nove filhos nessa época. Para as meninas menores, eu e minha irmã, ele trouxe uma bonequinha de plástico para cada uma, daquelas com cabelo que parece de milho. Para os dois meninos mais novos ele trouxe um carrinho. Um só. Um dos meus irmãos, o que tinha 10 anos, recusou e disse que não precisava