Postagens

Mostrando postagens de junho, 2011

Decidir-se...

Imagem
…e não dá mais para adiar! Chega uma hora que, em nosso coração, a confiança finalmente derrota o medo. A crise vivida anteriormente nos purificou e vem aquela vontade enorme de “recomeçar”. Viver uma “outra” vida. O medo é na verdade uma insinuação interior a nos dizer que jogamos fora muitas das nossas seguranças, muita coisa já realizada, muitas certezas confirmadas que agora são perdidas em nome de um “amanhã” sem garantias… Quando nos decidimos a “aceitar o jogo”, quando finalmente aceitamos que precisamos das respostas às perguntas inquietantes que estavam em nós, reencontramos o caminho da paz! “Pronto!” Está decidido e suspiramos... E essa paz se derrama em nós feito bálsamo curativo depois da dolorosa experiência da crise. E assim v amos construindo a nossa história de amizade que se transforma em amor profundo. Agora, já não há dúvidas de que é mesmo esse o nosso lugar. Entregamos o nosso futuro na mão do outro. E o que vai acontecendo, é a compreensão de

A crise!

Imagem
  …e acabamos sempre por experimentá-la quando se trata de levar a vida a sério! Quando se trata de assumir um relacionamento verdadeiro em todos os sentidos. Não há crescimento sem crises , porque estas representam a necessidade de terminar uma etapa e iniciar outra. Em todas as dimensões importantes da nossa vida. A experiência da crise acontece quando nos damos conta de que aquelas perguntas que tiravam a tranqüilidade dos nossos dias, aquele reboliço interior a que chamamos de inquietação, são, na verdade, perguntas verdadeiras e, sobretudo, são mesmo “PARA MIM”!... Não há mais lugar para teorias nem encantamentos adolescentes. Há momentos em que ou se ama até doer ou não se ama mais. Esta experiência da Crise está sempre associada ao medo… Sentimos uma necessidade inapelável de decidir, de fazer uma escolha, mas temos medo. Quando nos deixamos encantar, quando criamos uma história de enamoramento e depois tivemos a ousadia de nos deixarmos inquietar por aquilo que v

Inquietar-se

Imagem
…acabamos sempre por chegar aqui quando nos enamoramos de verdade. É uma fase em que sentimos no coração a inquietude de se chegar a “fronteira vital” em que as hipóteses são: passar para o outro lado ou voltar atrás e andar as voltas no mesmo lugar. É a fase das perguntas fundamentais, mas, ainda não muito claras. “ E se?... E se houver muito mais? ...” Surge em nós a intuição profunda de que, afinal, o encantamento e o enamoramento são apenas o início de uma história muito, mas muito, maior. Começamos então a entender que quem tem “as rédeas” da coisa, já não somos nós... E falamos agora da chegada a beira do cais, do embarcar numa viagem onde não dá para saltar no meio do mar... A história de amizade vai se tornando uma questão primordial. Já não dá mais para viver uma relação “sossegada”. E esta Inquietação marca exatamente a etapa em Ele começa a tornar-se questão de sobrevivência… É o fim da "adolescência"... Das brincadeiras e da irresponsabilidade.

Enamorar-se

Imagem
Enamorar-se... … é a etapa da procura, do desejo do seguimento. É quando a maravilha do descobrimento se transforma em pedido: “ Onde moras para que eu saiba onde encontrá-lo?” . É assim desde o princípio... como foi naquele encontro à beira do rio. E quando começamos nossa História de amizade, em busca de torná-la única e verdadeira, temos uma enorme sede de conhecimento . Queremos saber tudo, experimentar tudo, compreender tudo, se possível “já”!!! Buscamos, perguntamos, meditamos, questionamos… Por isso, também vivemos a festa, continuamos a nos maravilhar em cada pequena descoberta, sentimos que somos os primeiros a trilhar este caminho. É um momento lindo, em que o “encantar-se” transforma-se em “enamorar-se”, procurando com o coração e comprometendo-se a descobrir tudo o que resta… É a experiência profunda da revelação , uma abertura interior ao que Ele nos quer dizer de Si próprio através de seu Filho e de todas as mediações na nossa vida. É como sentir-se intimame

Encantar-se

Imagem
... qualquer tipo de relacionamento começa aqui, no encantamento. Às vezes, a gente nem sequer lembra do momento exato em que aquela pessoa nos chamou a atenção. Mas sabemos que nosso coração começou a bater diferente. E guardamos na memória aquela etapa especial da nossa vida... Em que nos sentimos verdadeiramente encantados por aquela novidade.  E a nossa história muda. Porque encontramos, lá num dia banal, como outro qualquer, alguém que muda nossa vida. E aí começam, também, as mediações... Tudo começa com uma experiência profunda de encantamento, uma intuição inquietante de que esse relacionamento é verdadeiro e apaixonante e que todos os pequenos gestos praticados, podem encher de sentido os nossos dias… Que as palavras ditas podem ser transformadas em prática diária… Que todas as histórias contadas podem ser testadas nas nossas relações e projetos pessoais… A mediação pode ser feita por alguém que nos fala dessa pessoa com um brilho nos olhos, de um jeito m