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Mostrando postagens de 2014

FAZER O QUE SE GOSTA...

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Fazer o que se gosta. Simplesmente. Fazer pelo prazer genuíno da coisa. Com aquela sensação interna de quem sabe que aquilo te faz um bem enorme e ponto.  Eu gostaria de ser sempre assim. De fazer sempre assim... Fazer o que se gosta, o que se tem pra fazer de verdade. Fazer o que não me perturba, não me adoece, o que antes não me faz pensar no outro, só no outro... Ou no dia de amanhã, ou no futuro próximo ou longínquo. Apenas a entrega tranquila  de quem vive o que tem pra viver e faz o melhor possível. Dando valor ao que penso, a vontade extremada de dar um abraço e apenas aconchegar o coração ao peito de alguém. Você já sentiu isso? Tenho sentindo isso todos os dias... E tem aquele segundo, aquele momento que você olha e está tudo lá, tudo como tem que estar, mesmo que não seja exatamente no “lugar”. Fazer simplesmente o que se gosta e se tem vontade. Aquilo que só você tem certeza, lá no fundo do coração, uma certeza que só você ouve, só você sabe, não precisa

PAZ E UNIÃO!

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BOM DIA PÁTRIA AMADA! "Que o tempo traga a misericórdia Tão suprimida por essa tribo de afeição E possa acordar a todos aqueles Que não padecem de compaixão..." E que ela seja amada mesmo, não pelos meus interesses, mas, pelo interesse de todos... Acordamos hoje, ainda “vermelhos”. Alguns pela vitória nas urnas, outros de raiva mesmo. Eu acordei feliz. Não porque sou simpatizante da esquerda e votei em Dilma, mas, por ainda acreditar e me ver numa democracia, onde vale a vontade do povo. E “povo” de verdade. Aqueles que sofrem e sabem que, por mais corrupto que seja, o governo que está aí é aquele que tem tentando lhe resgatar a dignidade. Também estou feliz porque, pela segunda vez, elegemos uma MULHER para o cargo máximo de poder. Num país ainda preconceituoso e machista, isto é para ser festejado. Isso significa, de maneira indireta, que a violência e a opressão contra o nosso gênero diminuiu sensivelmente. Também acordei rezando pela minha

DA IDEIA PARA A NARRAÇÃO...

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Num dos meus encontros neste mês, falávamos sobre vocação. Isso porque uma das meninas me perguntou porque o padre não podia casar e eu era casada e tinha quatro filhos. Isso despertou a conversa e eu fui contar a eles como comecei a ser catequista. E falei do meu primeiro ano, onde, só com a cara e a coragem, enfrentei uma turma de 1º ano da Eucaristia. Eram 12 os meus catequizandos, assim como os discípulos. Essas "coincidências" que só mesmo Deus consegue permitir. E entre meus catequizandos havia uma turminha difícil de controlar. Mas, eram só "crianças" querendo ser crianças. Eu me consolava porque tinha uns 2 ou 3 "anjinhos" também. Mas, um deles me tirava do sério sempre. Era incontrolável e sua energia parecia que não ia acabar nunca. E ele quase me fez desistir. Passados seis meses eu vivia pensando em criar uma desculpa fenomenal para convencer a coordenadora a me tirar daquele "pesadelo". Eu simplesmente não consegui mais n

Um mundo a parte: a amizade virtual

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Há algum tempo atrás só conseguíamos fazer amigos se nos encontrássemos fisicamente com alguém. Mas isso mudou. Hoje podemos ter amigos no mundo inteiro, falar com esses amigos e vê-los em tempo real através de uma webcam . Mas há quem diga que essas amizades são efêmeras e duram o tempo de uma nova atualização do software. A cada segundo tudo se renova no mundo da internet e o chamado “ciberespaço” se expande e muda a cada instante. E assim mudam os interesses e multiplicam-se as “amizades”. Dizer que relacionamentos assim são menos verdadeiros que aqueles que fazemos no nosso dia-a-dia é, no mínimo, presunção. Pois muitos relacionamentos originados na internet transformam-se em contato físico e em “presença”. Quantos destes relacionamentos sobrevivem, não podemos precisar, mas sabe-se que até casamentos começam assim. Fato é que, a internet deixou de ser uma “ferramenta” de comunicação e passou a ser um “universo” a parte em nossos relacionamentos. Podemos claramente diz

Livros que merecem flores

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Rosas, mesmo depois de murchas, não morrem nunca,  pois suas pétalas ficam guardadas qual tesouros,  por entre as páginas do meu coração... Nesta manhã de sol (e de diarista, felizmente!), dediquei-me a uma tarefa que aprecio muito: espalhar pétalas de rosas por dentro dos livros que gosto. Minha rosa do dia dos namorados não poderia ter destino diferente. E lá foram elas:  “ Mulheres de aço e de flores ”, do Pe. Fábio de Melo, mereceu a maior parte delas. Mulheres merecem flores, sempre. Ainda mais estas tão fielmente retratadas. “ A cura pelo amor”, do Pe. Alir Sanagiotto, merece uma pétala especial na dedicatória. Foi um amoroso presente de uma das minhas amigas mais queridas. Não concordo muito com algumas das colocações do autor. Mas ele tem razão numa coisa: o amor é uma excelente cura. “ Ostra feliz não faz pérolas ”, mereceu duas pétalas. Rubens Alves faz críticas às religiões de modo geral, mas mesmo assim gosto da visão que ele tem de Deus. É preciso

Fazendo Pão de Bafo... (Tampf Kleis)

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Uma das coisas que faz parte dos meus domingos é assistir o Globo Rural... Não porque eu me interesse, mas, porque meu marido é madrugador e desde as seis da manhã assiste TV... rsrsrrsr... E foi numa destas manhãs que me interessei por uma reportagem feita numa pequena comunidade de descendentes de alemães do município de Palmeira -Pr. Tratava-se de uma festa numa pequena capela da comunidade, e o prato era:   PÃO DE BAFO!    Tampf kleis em alemão, o prato simplesmente é de dar água na boca... e feito naqueles panelões de igreja então? Nossa! Eu precisava experimentar.  E como é um prato que se faz para muitas pessoas, sempre faço quando a família toda se reúne. Da última vez foram 4 panelas grandes de pão! E, em homenagem à vitória alemã na Copa, aí vai a receita: PÃO: Uma receita de pão normal (2 Kg de trigo rendem 24 pãezinhos). Amassar o pão deixar crescer a massa, modelar as “bolinhas” e deixar crescer novamente. CARNES: 500 gr de pernil de

NÓS E A COPA...

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Coração redondo e verde - amarelo  Porque a Copa do Mundo de futebol mexe tanto com a gente? Porque ao escutar o Hino nacional antes do jogo, nosso coração bate mais depressa? Porque vibramos e pulamos quando se marca um gol? Apesar de nos denominarmos o país do futebol, sabe-se que essa paixão não é exclusivamente nossa. Vemos a mesma emoção e vibração em muitas faces pintadas de azul, verde, vermelho, preto, amarelo, enfim... O verde e amarelo não é uma unanimidade. Não sei se acontece com vocês, mas vibro com gols de todos os times (desde que não seja contra o Brasil, claro!). A emoção transmitida pela bola na rede é contagiante. Apesar de cada um ter seu time do coração, sofrer e exultar muitas vezes, torcer pela seleção é diferente. Puxa de dentro da gente um amor e uma emoção inexplicáveis. Ao ver tremular o verde amarelo de nossa bandeira, escutar o hino da nossa pátria, não há coração que resista e olhos que não se umedeçam. Que amor é esse? É por um esporte que

Mais uma vela que se acende...

Normalmente eu fico feliz em meus aniversários. Só que este ano a felicidade está meio apagada. Estou como a crônica de Rubem Alves sobre o aniversário. Parece que finalmente me dei conta de que “apaguei” 48 anos da minha vida. E veio a consciência de que este é um tempo que não tenho mais... E a sensação de “perto do fim” veio igual àquelas lufadas de ar quente de quando a gente abre a porta depois de ter estado no ar condicionado um tempão... Absolutamente desconfortável e desanimador. Analogia nenhuma com a quentura dos infernos, pois, pra lá é que não quero ir... Pelo menos estou fazendo um esforço danado para merecer o céu. Só que eu queria ficar um pouquinho mais por aqui. Uns bons 50 anos a mais não seriam de todo mal. Mas, aí eu penso como estarão as minhas artroses, osteófitos, epicondilites, plantites, diabetes e outros ites e etes... E vem aquela vontade de não fazer aniversário nunca mais na vida! Prognósticos nada agradáveis. Ah! Eu quero me “aposentar” sem necessa

DIA DE CATEQUESE: O LAVA-PÉS

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No meu encontro da semana passada, trabalhei com as crianças o “Lava-pés”: o modelo de servir que Jesus, tão sabiamente, nos deixou. Preparei o encontro no salão da Igreja. Trouxe uma bacia, uma jarra e até esquentei a água. Preparei ao lado uma mesa com pãozinho, suco de uva e fiz um círculo com as nossas dezessete cadeiras. Três ficaram vazias. Como eu havia avisado na semana passada que iria fazer esse encontro, dos dezesseis, três não vieram. Por quê? Porque não queriam que eu lhes lavasse os pés! Um dos meninos presente ao encontro também não quis... Ao chegar a vez dele, repeti as palavras de Jesus: “ Pedro, não queres que eu lave seus pés? Se não o fizeres, não terás parte comigo. ” Ele me respondeu; “ Tia, não sou Pedro, sou Luiz Henrique .” É, eu percebi... Mas o encontro foi bom. Li o Evangelho, eles escutaram quietinhos e vi que entenderam. Depois fizemos a partilha do pão e do vinho (suco de uva) e conversamos bastante. Contei pra eles que na min

As deusas do destino

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Quem leu o título acima deve estar se perguntando: Mas, o que é que uma catequista católica que dizer com "deusas"??  Não, não mudei minhas crenças e concepções não... Já explico! E vou justificar dizendo que acredito que o "saber" não é uma coisa que nos prende, muito pelo contrário, nos dá asas e liberdade para aprender e "desprender" aquilo que nossa mente e nosso espírito  precisa e anseia. Mas, vamos a história das "deusas"... Vocês já ouviram a expressão “ analfabeto de pai e mãe ”? Pois é. Posso dizer que essa expressão permeou a minha infância. Meus pais eram analfabetos e acredito que seus pais também eram. Minha mãe aprendeu a ler depois de adulta. Eu me lembro dela freqüentando as aulas do antigo MOBRAL, um programa de alfabetização de adultos lançado pelo governo. Quanto ao meu pai, lembro que ele fazia contas melhor do que ninguém. E calculava metros cúbicos! Mas não sabia escrever... Eles tiveram dez filhos e

Catequistas em Formação no Facebook

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CURTAM  A PAGINA DOS CATEQUISTAS EM FORMAÇÃO! Indique aos seus amigos! Ela é pública e uma maneira de divulgarmos conteúdos catequéticos no facebook.  https://www.facebook.com/catequistasemformacao

O que me dá saúde...

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V ou “copiar” aqui um pouquinho de uma autora que gosto muito: Martha Medeiros. Num dos seus textos ela nos conta o quando acha engraçado que de tempos em tempos se divulgue “receitas” milagrosas para se prolongar a vida e combater doenças. E é um tal de tomate é bom pra isso, cebola é bom pra aquilo; tome vinho, não beba álcool; tome muita água: água morna, água gelada, água com limão; limão dá pedra no rim, etc. e tal.  E lá vamos nós pulando de mania em mania, anotando tudo e não tornando nada disso um hábito. E então, Martha dá sua receita também: acha mais seguro não mudar nada porque a gente sabe muito bem o que nos faz mal e o que nos faz bem. E a partir disso ela corre uma lista muito interessante. Lista esta, que todos deveríamos, em um momentinho oportuno, fazer. Em alguns pontos nós até concordamos, em outros divergimos como os pólos da terra. Mas aí vai a minha. - O prazer faz um bem danado, desde que, corpo e espírito estejam em sintonia. - Dormir é bom,

RITOS E ENTREGAS NA CATEQUESE - INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ

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Um texto para ser lido com carinho por quem quer formação catequética. Os vários ritos de entrega na catequese... Outro dia estávamos comentando em nosso grupo a respeito do Rito de Entrega da Oração do Senhor – Pai Nosso. E ali surgiram algumas questões quando comentei que estes ritos carecem de preparação e cuidado tendo em vista que não são meros “ritualismos” para deixar a missa mais bonita. Na verdade estes ritos de entregas tem sido inspirados pelo RICA – Ritual da Iniciação Cristã de Adultos, livro litúrgico que orienta as diferentes etapas do catecumenato (iniciação cristã de adultos em nossa Igreja), aprovado pela Sagrada Congregação para o Culto Divino em 1973. No Brasil ele teve uma nova edição aprovada em 2001 pela CNBB, que trouxe algumas mudanças na disposição gráfica e inclusão de algumas normas exigidas pelo Código de Direito Canônico, textos bíblicos aprovados pela Sé Apostólica e também algumas observações sobre a Iniciação cristã que constavam apenas n