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Mostrando postagens de outubro, 2012

Rasga, queima, enterra...

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Dizem que jamais devemos nos arrepender do que fazemos... E, sim, do que não fazemos. Tenho minhas teorias sobre isso... E uma espécie de “ritual” que criei lá na minha adolescência. Certa feita (legal essa?), quando eu tinha uns quinze anos, comecei a namorar um primo de uma amiga minha. Estávamos lá jogando vôlei na nossa rua (fiz isso, por incrível que pareça!), e de repente: Virei meu pé! E o rapaz me socorreu. Como um príncipe encantado que vem em socorro da donzela ferida, ele me carregou (era possível naquela época) e aí, como mocinhos de uma história de amor começamos a namorar... parecia tão romântico e a propósito. Só parecia. Acrescento que durou pouco. Um pouco que foi até demais. Isso porque ele era por demais meloso, pegajoso, grudento mesmo. E eu comecei a desejar, com todas as minhas forças, que as férias dele na casa da tia acabassem o mais breve possível. E mais, de repente o jeito dele me parecia tão... tão... “bicha”. Ou eu que passei a olhar pra

Flanelinha...

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Edição de imagens: um dos meus "amadorismos"... Foto: Alberto Meneguzzi (Estilizada)    Tua boca não me diz... Mas sabe do que falam teus olhos? Falam das mil dores que teu coração criança sente... Eles falam das tantas lágrimas que     nem teu pranto consegue derramar mais... Eles não falam da esperança, que tua mão em arco pede,     tão ostensivamente, por detrás destes vidros que te fecham nessa realidade trágica que é a tua vida... Mas, teus olhos tristes sabem quantas janelas fechadas te separam do meu afago... Angela Rocha

Os segredos da amizade...

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Andei pensando no quanto o conceito “amizade” anda banalizado na internet. As pessoas procuram “amigos” e fazem “coleção” deles. Nós nos dizemos amigos, mas na realidade, não o somos. Que sabemos nós de pessoas que nunca vimos frente a frente? Como podemos chamar de amigos aqueles que só conhecemos através de fotografia? Ou de uma webcam? Como podemos chamar de amigo aquele de quem nunca sentimos o calor do abraço. Ou sabemos como é o brilho dos seus olhos? E como ele fica com cara de choro? Ou se está, de fato, me “ouvindo”? Ou retribui meus sentimentos? Amigos são pessoas que se amam, que dividem coisas, que escutam e que fazem de tudo para que o outro cresça e se engrandeça aos olhos do mundo. Entre amigos não existe desconfiança nem inveja. Se alguém vêm falar mal de um amigo você o defende e vai imediatamente avisá-lo. Não para fazer fofoca, mas para que o amigo saiba em que terreno está pisando e quem são seus verdadeiros amigos. Entre amigos não existem “segredo

Aniversário dos Anjos!!!

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Em outubro de 2008, nascia a “ Catequista Amadora”. Isso numa carta que escrevi e assim assinei... “Confissões inconfessas de uma catequista amadora”. Eu havia acabado de “devorar” o livro “ Paixão de Anunciar ” do Alberto Meneguzzi. Tinha ficado um pouco chateada com ele... Nada daquilo era novo pra mim! Primeiro que eu lia seus textos no site catequisar.com , depois, que aquilo que acontecia com ele... Acontecia comigo!!! O fato é que pensei comigo: “ Vou escrever pra esse cara !”. E me dediquei a contar minhas desventuras em cinco longas páginas... E quase morri do coração quando ele me respondeu!   Quando me ligou no outro dia então, achei que tinha acordado e continuava sonhando... Bom, foi aí que passei a fazer parte dos Catequistas Anjos do Brasil. Um convite muito especial que um amigo muito especial, me fez. Montei um blog logo em seguida e passei, do dia para a noite, a me corresponder com catequistas de todo o Brasil. Muita gente, muita gente

Um conto...

Eu amo ler... E meu amor à leitura me faz gostar de escrever também. Dizem que escrevo bem. Não sei se isso é verdade. Penso como Mário Quintana, que dizia que o perigo de ficarmos lendo o que escrevemos é nos tornar por demasiado fãs de si mesmos. Tive uma professora muito querida na sexta série. O nome dela é Elza Bassani, ela me incentivava a escrever, dizia que eu era um “gênio” de onze anos... rsrrsrsr... Engraçado isso porque eu não me achava nada disso. Tinha vergonha até da minha sombra. Mas penso que os elogios da   Professora Elza me fizeram um grande bem. Minha auto estima foi lá em cima. Escrevi muito na minha adolescência. Parei na vida adulta porque a “vida adulta” nos cobra acordar um pouco dos sonhos e viver a realidade. E escrever é sonhar. Há alguns anos atrás encontrei um amigo que me incentivou a “por a pena no papel” novamente. Desta vez,   facilitado por um teclado e um monitor e, maravilha das maravilhas, textos   que se corrigem sem borracha e rasur

ANO DA FÉ: Curso no EAD- SÉCULO 21

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Queridos catequistas Está disponível para inscrições no site da Século XXI, o Curso sobre o Ano da Fé, ministrado pelo Pe. José Álem. É um curso gratuito e com certeza nos ajudará e muito a viver intensamente esse ano. Eis o link... http://www.eadseculo21.net.br/ moodle/course/ category.php?id=13 Divulguem para os catequistas que vocês conhecem. Estou fazendo o curso também e se puder ajudar é só me falar.

O quanto as coisas podem ser diferentes...

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Tem gente que deve achar que sou uma tremenda duma “azeda”... Mas quem me conhece sabe que sou, antes de tudo, uma otimista. Acredito em mudanças e nas coisas certas... E que um dia elas devem acontecer. Talvez não neste meu “mandato” aqui na terra, mas, quem sabe? A esperança ainda é grande. Rsrsrsrsr... Acho o rito do batismo um dos mais bonitos ritos da nossa Igreja. E por isso ele merece até um “encontro” especial na catequese, onde a gente relembre aos pequenos como foi o dia em quem eles forma “marcados” com a cruz a de Jesus. Aqui, na paróquia que freqüentamos em Londrina, ele acontece no terceiro domingo do mês junto com a missa das 9h30. As crianças são apresentadas a toda a comunidade e no decorrer da missa o padre unge com óleo, derrama a água, a comunidade renova as promessas junto com os pais, faz o rito do Éfeta, a consagração e tudo mais. A missa não fica tão mais longa do que é normalmente e o importante é que a comunidade participa da “apresentação” de

Uma história...

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Deus é assim...   Não é preciso pensar nele e pronunciar seu nome. Ao contrário, quando se pensa nele o tempo todo, é porque está se afogando. Deus é como o vento... Sentimos na pele quando ele passa, ouvimos sua música nas folhas das árvores. Mas não sabemos de onde vem, nem para onde vai. Na flauta, o vento se transforma em melodia. Mas não é possível engarrafá-lo. Nas religiões tentam engarrafá-lo em lugares fechados a que eles dão o nome de “Casa de Deus". Mas, se Deus mora numa casa, estará ele ausente do mundo? Vento engarrafado não sopra... Deus é como um pássaro encantado que nunca se vê... Só se ouve seu canto... Deus é uma suspeita do nosso coração de que o universo tem um coração que pulsa como o nosso... Suspeita... Nenhuma certeza. Deus nos deu asas. Mas as religiões inventaram gaiolas. Muitas pessoas que jamais pronunciaram o nome de Deus o conhecem como reverência pela vida. Há pessoas que se sentem religiosas por acreditar em Deus. D