Rasga, queima, enterra...

Dizem que jamais devemos nos arrepender do que fazemos... E, sim, do que não fazemos. Tenho minhas teorias sobre isso... E uma espécie de “ritual” que criei lá na minha adolescência. Certa feita (legal essa?), quando eu tinha uns quinze anos, comecei a namorar um primo de uma amiga minha. Estávamos lá jogando vôlei na nossa rua (fiz isso, por incrível que pareça!), e de repente: Virei meu pé! E o rapaz me socorreu. Como um príncipe encantado que vem em socorro da donzela ferida, ele me carregou (era possível naquela época) e aí, como mocinhos de uma história de amor começamos a namorar... parecia tão romântico e a propósito. Só parecia. Acrescento que durou pouco. Um pouco que foi até demais. Isso porque ele era por demais meloso, pegajoso, grudento mesmo. E eu comecei a desejar, com todas as minhas forças, que as férias dele na casa da tia acabassem o mais breve possível. E mais, de repente o jeito dele me parecia tão... tão... “bicha”. Ou eu que passei a olhar pra...