EDUCAÇÃO NÃO TRANSFORMA O MUNDO. EDUCAÇÃO MUDA AS PESSOAS. PESSOAS TRANSFORMAM O MUNDO.
(Paulo Freire,
educador brasileiro que transformou a educação no Brasil).
A
fé não transforma o mundo. A fé (Jesus) transforma as pessoas. Pessoas
transformam o mundo...
Catequese
não transforma o mundo. Catequese muda as pessoas, Pessoas transformam o
mundo...
Profissionalmente eu sou
PROFESSORA, na minha área de atuação profissional: contabilidade e
administração. E para ser professora eu estudei bastante, fiz curso de
graduação e especialização, extensão e atualização. Muito do que ensino está
escrito em livros, manuais, normas, leis, diretrizes ou tem orientações de
alguém que já viveu e criou este ou aquele processo. Não só “alguém”, uma
pessoa só, mas várias. Leio bastante e me atualizo sempre.
Também ensino pela minha
experiência: fui gestora e analista de balanços e contadora. Durante mais de 20
anos ajudei empresas analisando e aprovando crédito num banco. Conheço balanços
até que razoavelmente bem. E na minha área não basta só saber ler um balanço, é
preciso também visitar as empresas e ver se o "papel" não está
mentindo.
Hoje eu ensino. Numa universidade eu ajudo estudantes de contabilidade a entender este ofício. Mas, por que estou falando tudo isso? Não é pra alguém me oferecer emprego, garanto! rsrsrsrsr...
Hoje eu ensino. Numa universidade eu ajudo estudantes de contabilidade a entender este ofício. Mas, por que estou falando tudo isso? Não é pra alguém me oferecer emprego, garanto! rsrsrsrsr...
É porque um dia eu resolvi
ser catequista. E eu vi que precisava de
"professores" na catequese... E que bem que alguém
poderia me dar umas dicas de como conseguir me fazer ouvir por aquela criançada
que me deixava maluca!
Ah, eu rezei bastante... Como rezei! Bastante mesmo pra Deus me tirar daquela "fria". Mas, Ele, esse "Malandro" tem algumas formas de atender os pedidos da gente que, só por Ele mesmo! Nada de sair não! Ele me mandou estudar, aprender e aprender a "ensinar". “Ah, você acha que catequese tem que ter "professor", vai lá ser um...”. E todos os caminhos na catequese, desde o primeiro momento nela, me levaram a isso...
Ah, eu rezei bastante... Como rezei! Bastante mesmo pra Deus me tirar daquela "fria". Mas, Ele, esse "Malandro" tem algumas formas de atender os pedidos da gente que, só por Ele mesmo! Nada de sair não! Ele me mandou estudar, aprender e aprender a "ensinar". “Ah, você acha que catequese tem que ter "professor", vai lá ser um...”. E todos os caminhos na catequese, desde o primeiro momento nela, me levaram a isso...
Primeiro um padre que me
falou o seguinte (uns 3 meses depois que entrei na catequese e fui pedir a ele
pra sair): "Você ainda vai ser uma
coordenadora de catequese!". Ao que pensei: "O senhor só pode estar louco padre!".
Mas, ganhei um presente dele
naquele dia: o "Catechesi Tradendae"
(Catequese hoje), exortação apostólica do Papa João Paulo II, de 1979. Eu olhei
pra aquele livrinho laranja e pensei: "Vamos
lá, vamos ver o que é isso." Depois eu ganhei da coordenação um DNC, que
hoje está "estrupiadinho" de tanto eu ler. Também ganhei do meu
pároco um RICA. Depois, quando fui fazer pós-graduação em catequética, ele me deu
a Bíblia de Jerusalém.
Tá vendo a "malandragem" de Deus? Primeiro ele me deu um padre 100% pastor de suas ovelhas, maravilhoso! Para depois me apresentar os outros nem tão 100% assim...
Tá vendo a "malandragem" de Deus? Primeiro ele me deu um padre 100% pastor de suas ovelhas, maravilhoso! Para depois me apresentar os outros nem tão 100% assim...
E lá fui eu aprender a
aprender, pra poder ensinar. A única coisa que ainda não fiz (mas, que está nos
meus planos) é uma graduação em Teologia. De resto fui aonde pude. Dois anos
viajando um final de semana por mês (mais de 600 Km), para me especializar em
catequética. Fiquei exatamente 360 horas sentada escutando e aprendendo
catequese com os melhores mestres do país. E nem sei quantos livros li, quando
documentos conheço, quantos manuais já analisei... Só sei que ainda tem uma
pilha interminável para ler e conhecer.
E tal como na minha
profissão, eu não fico só "analisando balanço", vou lá pra ver como é
que é a coisa. Sou catequista de base desde que comecei na catequese em 2006.
Fiquei fora dois anos só, isso porque não me entendi com um outro padre... que
Deus me apresentou para conhecer “o outro lado da moeda”. Mas, encontrei outros
padres maravilhosos por aí também. E também viajo e conheço muitos lugares, fiz
muitas amizades e conheço catequistas de todo Brasil e com isso, muitas
realidades.
Às vezes, nos meus devaneios
(vaidade minha) penso que o "Malandro" também me mostrou a internet
para que eu conhecesse todas as outras realidades que existem por aí e
estudasse mais ainda...
E eu levo muito a sério esse
negócio do Paulo Freire, escrito no título deste texto, tanto como professora,
quanto como catequista. Acredito mesmo
em mudar as pessoas para transformar o mundo. E para isso eu me preparo, leio,
estudo, escuto, olho e vivo o que prego. Claro que não sei tudo e
ainda erro muito. Aliás, prefiro errar tentando acertar, do que estar “sempre
certa”. E aprendo com os erros também.
Mas, procuro não errar ao
falar de contabilidade e catequese. Porque tenho pessoas que dependem da
veracidade daquilo que falo. Para isso eu me preparei e continuo me preparando.
Por isso tomo muito cuidado com o que digo e, muitas vezes, o que a primeira
vista pode ser encarado como soberba minha, convencimento, autoritarismo ou
mesmo um "ela se acha"; é fruto do mais dedicado zelo que alguém pode
ter ao querer ensinar o outro. Posso errar no "jeito" de falar. Às
vezes sou tão contundente em afirmar alguma coisa que depois é que percebo que
assustei um pouco as pessoas!
Mas, o que digo como matéria
e conteúdo da catequese e da contabilidade, tem sempre embasamento teórico e
prático. Nem sempre da "minha" prática, mas daquilo que já foi experenciado e relatado por alguém. Sei reconhecer que tenho muitos mestres terrenos além do divino.
E Jesus? Onde é que fica
nisso tudo?
Pode parecer que Jesus não
se importa muito com a contabilidade, ela parece ser só um meio do homem
calcular e controlar suas riquezas. Mas, acho que ele se importa sim...
Veja só: São Mateus é o nosso patrono, o “coletor de impostos” foi um dos primeiros “contadores” de que se tem notícia. Lembram do “...ninguém começa a construir uma torre sem antes sentar e calcular (...)”? Pois é...
Veja só: São Mateus é o nosso patrono, o “coletor de impostos” foi um dos primeiros “contadores” de que se tem notícia. Lembram do “...ninguém começa a construir uma torre sem antes sentar e calcular (...)”? Pois é...
Agora, com a catequese,
tenho certeza absoluta que Ele se importa muito. Fazer ecoar a Palavra não é uma
coisa muito fácil não! É preciso esmero, preparo, capricho, disposição,
comprometimento. E, é claro, FÉ... que precisa ser inquestionável e inabalável.
A minha é. E além da minha fé em Deus, tenho fé em mim mesma. Acreditar em si
mesmo é o primeiro passa para um fé madura e comprometida.
E é isso, minha confiança
inabalável em Deus, faz de mim uma pessoa que confia em si mesma. Quem está com
Ele pode tudo! Rsrsrrsrs...
Angela
Rocha
Catequista
amadora
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