Plágio
Eu NÃO perdoo fácil!
Simplesmente porque não me
ofendo com pouca coisa e nem levo em conta a maioria das “desditas” que,
porventura, alguém me faz...
Eram ofensas? Injúrias? Eu achei que era azia ou
dor de estômago...
Sou emoção pura e um pouco (um pouquinho só) comedida. Nem sempre as
pessoas estão preparadas para recebê-las (as minhas emoções) em suas vidas.
Em todas as ocasiões, eu sou capaz de pedir
desculpas mesmo tendo razão.
Sou assim, mas nem sempre fui assim...
Acredito que a maior capacidade do ser humano ainda
é MUDAR e ser capaz de DEUS!
E, perdoar significa que eu vou restabelecer
relações, aliás, nem as perco... Dou apenas o tempo que os corações precisam, às
vezes, para se curar.
Sou manteiga derretida neste quesito.
E também não gosto de pendências com as pessoas.
Gosto de tudo às claras. Falo muito sem que as pessoas me entendam exatamente. Mas,
falo, não deixo a minha “raiva” se perder no silêncio. Ela se perde no grito,
porque em segundos ela sai pra fora e se dissolve no ar...
Mas, é fato que tenho me afastado de algumas pessoas
em minha vida, não porque me magoaram ou me colocaram pra baixo. Mas, porque
estão magoadas consigo mesmas e com o sentimento que têm para comigo, até que se
curem, eu fico na espera...
Não penso muito em quem vale a pena apostar. Aposto
em todos! E ganho a maioria das apostas.
Perdoar? Bom, é preciso perdoar sempre.
Conviver? Bom, aí é a “estória” se transformando, de
fato, em “história”, daquelas que não estão só no papel, daquelas que marcam a vida da gente... e o perdão vira, de fato, perdão.
Tem gente que eu não quero conviver? Não. Tem gente
que eu quero “resgatar”.
Que eu quero de novo frequentando a minha casa e os
recônditos da minha alma. E quero frequentar a casa e a alma delas. É simples.
Isso não quer dizer que eu seja uma “tonta” e uma
iludida com o ser humano.
E o outro lado do ódio, rancor, ressentimento, será
sempre: amor, aceitação e entrega... Nunca a indiferença.
São escolhas que devemos fazer. Eu faço assim. Não
vivo no “raso”.
E tenho, e quero ter sempre, enfeites e alguns
“rascunhos” enfeitando a sala da minha casa... O quarto, a varanda, a cozinha...
Só esperando para virarem obras de arte na minha
vida.
Ângela Rocha
E nem tudo é a gente que inventa... às vezes, RE-inventa...
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